Aprendendo com ANA

ANA... ANA... ANA...

“Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta...”
mas que conseguiu porque foi diferente.

Salmo 62:1 “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa: dele vem a minha salvação.”

Introdução: Uma garota que sonhava – como tantas outras... o quê fez a diferença?) Seus valores espirituais e morais, suas convicções de fé e prática.

1 . Uma mulher de sorte – casou com homem que a amava ( e a amava apesar de não ter lhe dado filhos...)

2. Uma mulher de “azar” – não conseguia engravidar – era o próprio Deus que a havia deixado estéril
· Ela poderia ter entrado em auto-comiseração, com revolta e amargura contra Deus
· Ela poderia ter “dado um jeitinho” como Sara e Raquel fizeram

3. Uma mulher enfrentando oposição - Tinha inimiga que fazia marcação cerrada, sofrimento contínuo, implicância, pisava no seu calo o tempo todo
· Ela poderia ter “armado um barraco”
· Ela poderia ter “manobrado o marido” para tirar a outra do caminho e deixa-la cuidando dos filhos e dele (seria perfeito!), usando seus poderes de mulher amada, seu charme de mulher mais bonita...
· Ela poderia ter apenas aberto o coração para o marido (mas isso poderia levar a outras conseqüências)

4. Uma mulher que buscou a ajuda de Deus – afastou-se das atividades da festa (compras, comidas, conversas, risos, etc.) e foi conversar com Deus, apresentando a Ele seu desejo e seu compromisso de dedicar o filho à Ele
· Ela não se importou de não ter sido compreendida por Elcana
· Ela não se importou de não ter sido compreendida por Elí
· Ela tinha convicção do que estava fazendo e de que Deus a aprovava

5. Uma mulher que sabia muita coisa sobre Deus -
· Ela sabia que podia derramar a alma diante do Senhor – por isso orou
· Ela sabia que podia fazer um voto dedicando o filho ao Senhor – mas não usou isso pra barganhar com Deus
· Ela sabia que podia confiar na palavra do profeta Elí – tanto que o seu coração se alegrou e o seu semblante não era mais abatido
· Ela sabia que não existe ninguém como o nosso Deus, que pode nos ajudar e nos socorrer – buscou ajuda dele e nenhum outro atalho
· Ela sabia que é preferível agüentar calada e derramar o coração diante de Deus, pois Ele honra os humildes e despreza os arrogantes e Ele mesmo julga os atos dos homens (inclusive os dela e os de Penina) – por isso manteve o coração puro diante de Deus.
· Ela sabia que tudo provém do Senhor: Ele criou tudo, Ele é dono de tudo, Ele conhece tudo, Ele tem poder pra fazer tudo, Ele tem sabedoria pra decidir tudo o que deve fazer, Ele sustenta tudo – por isso ela o procurou e dependeu de fato da ajuda dele e de mais ninguém.
· Ela sabia que devemos cumprir nossos votos ao Senhor – por isso entregou o filho aos cuidados de Elí (o seu marido confiava na decisão dela – o filho era dos dois e ela sozinha fez o voto – foi ousada)
· Ela sabia que se Deus quisesse poderia dar outros filhos a ela – pois orou assim, antes de ter os outros filhos
· Ela sabia que tudo que Deus havia feito por ela deveria servir de testemunho do poder dele e não de vingança pessoal – por isso ela canta ao Senhor, entrega seu filho, continua indo ao templo tranquilamente ( e eu não acredito que tenha espezinhado Penina, a própria situação fez isso por ela).